luni, ianuarie 25, 2010

Iniciativa propõe princípios e critérios para projetos de Redd

São Paulo, SP - Uma iniciativa está colocando em consulta pública uma minuta com princípios e critérios para a criação de projetos de Redução de Emissões de Desmatamento e Degradação (Redd).

Redd, também conhecido como Redd+ (quando contempla a redução de emissões pelo manejo sustentável e estoques de carbono), é um mecanismo para remunerar os atores que mantêm a floresta em pé, evitando o desmatamento e consequentemente a emissão de gases de efeito estufa.

A minuta, organizada pela Aliança para o Clima, Comunidade e Biodiversidade (CCBA) e Care Internacional, foi debatida durante o ano de 2009, e está recebendo sugestões e críticas. O objetivo é criar padrões para que governos, ONGs e instituições privadas possam implementar projetos de Redd respeitando comunidades, povos indígenas e gerando benefícios para a biodiversidade.

A carta apresenta oito princípios, como "Os direitos às terras, territórios e recursos são reconhecidos e respeitados pelo programa Redd+" ou "O programa Redd+ melhora a segurança em longo prazo dos meios de vida e a qualidade de vida dos Povos Indígenas e das comunidades locais com atenção especial para as pessoas mais vulneráveis". (Veja todos no documento abaixo). Cada princípio também tem critérios e indicadores.

Segundo o documento, os padrões estão sendo elaborados para funcionar dentro de um regime global de Redd, a ser definido na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP). Interessados podem enviar sugestões até o dia 15 de março, no endereço http://www.climate-standards.org/REDD+/

referente a:

"São Paulo, SP - Uma iniciativa está colocando em consulta pública uma minuta com princípios e critérios para a criação de projetos de Redução de Emissões de Desmatamento e Degradação (Redd). Redd, também conhecido como Redd+ (quando contempla a redução de emissões pelo manejo sustentável e estoques de carbono), é um mecanismo para remunerar os atores que mantêm a floresta em pé, evitando o desmatamento e consequentemente a emissão de gases de efeito estufa. A minuta, organizada pela Aliança para o Clima, Comunidade e Biodiversidade (CCBA) e Care Internacional, foi debatida durante o ano de 2009, e está recebendo sugestões e críticas. O objetivo é criar padrões para que governos, ONGs e instituições privadas possam implementar projetos de Redd respeitando comunidades, povos indígenas e gerando benefícios para a biodiversidade. A carta apresenta oito princípios, como "Os direitos às terras, territórios e recursos são reconhecidos e respeitados pelo programa Redd+" ou "O programa Redd+ melhora a segurança em longo prazo dos meios de vida e a qualidade de vida dos Povos Indígenas e das comunidades locais com atenção especial para as pessoas mais vulneráveis". (Veja todos no documento abaixo). Cada princípio também tem critérios e indicadores. Segundo o documento, os padrões estão sendo elaborados para funcionar dentro de um regime global de Redd, a ser definido na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP). Interessados podem enviar sugestões até o dia 15 de março, no endereço http://www.climate-standards.org/REDD+/"
- Portal do Meio Ambiente / REBIA / Editor: Vilmar S. D. Berna - Iniciativa propõe princípios e critérios para projetos de Redd (ver no Google Sidewiki)

Biogás originado no lixo beneficia associação de catadores no Rio de Janeiro

Por Redação Pantanal News/Governo Federal

O biogás purificado produzido na Usina de Biogás do Aterro de Gramacho, no município de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, será vendido para a Petrobrás. A iniciativa vai beneficiar diretamente as prefeituras do Rio de Janeiro e de Caxias, além das associações de catadores de lixo.

O acordo foi firmado na segunda-feira (18) e é válido por 20 anos. A Petrobras passa a comprar o chamado Gás Verde - que antes era queimado na Usina e transformado em crédito de carbono, para ser usado como fonte de energia na Refinaria de Duque de Caxias (Reduc). A Usina foi inaugurada em junho do ano passado como parte dos esforços para combater o aquecimento global. Ela capta e queima o gás que é produzido no aterro em decorrência no lixo.

“Estamos transformando gás de efeito estufa em energia renovável e garantindo recursos para as prefeituras do Rio de Janeiro e de Caxias para a recuperação de um manguezal da Baía de Guanabara e para associações de lixo”, comemorou o ministro do Meio Ambiente Carlos Minc.

Agora, o município não só ganha créditos em carbono como recebe receitas pela venda do gás. Cada tonelada de gás que deixa de ser lançada corresponde a um crédito em carbono, que vale em torno de 11 Euros. Em 15 anos, o valor acumulado dos créditos chega a R$ 253,9 milhões. Já a venda do gás para a Petrobras neste mesmo período, será de 1,5 bilhão de metros cúbicos.

Parte da receita da venda do Gás Verde será usada para formar um fundo social de auxílio aos catadores de lixo para que eles sejam treinados e possam ser inseridos no mercado de trabalho formal em outras funções.

“O Aterro de Gramacho é um dos maiores aterros sanitários da América Latina, um dos maiores emissores de gás do efeito estufa da Região Metropolitana, e isso sendo transformado em gás natural, vai permitir redução na emissão de centenas de milhares de toneladas de gás carbônico. Considero que este é o primeiro grande evento da Lei do Clima, sancionada pelo presidente Lula no dia 29 de dezembro, sendo cumprido”, afirmou Minc.

A usina evita que 75 milhões de m3 de metano sejam liberados para a atmosfera por ano, o equivalente ao consumo residencial do Estado do Rio e 20% da frota de gás do Rio, que é a maior do Brasil.

referente a:

"Por Redação Pantanal News/Governo Federal O biogás purificado produzido na Usina de Biogás do Aterro de Gramacho, no município de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, será vendido para a Petrobrás. A iniciativa vai beneficiar diretamente as prefeituras do Rio de Janeiro e de Caxias, além das associações de catadores de lixo. O acordo foi firmado na segunda-feira (18) e é válido por 20 anos. A Petrobras passa a comprar o chamado Gás Verde - que antes era queimado na Usina e transformado em crédito de carbono, para ser usado como fonte de energia na Refinaria de Duque de Caxias (Reduc). A Usina foi inaugurada em junho do ano passado como parte dos esforços para combater o aquecimento global. Ela capta e queima o gás que é produzido no aterro em decorrência no lixo. “Estamos transformando gás de efeito estufa em energia renovável e garantindo recursos para as prefeituras do Rio de Janeiro e de Caxias para a recuperação de um manguezal da Baía de Guanabara e para associações de lixo”, comemorou o ministro do Meio Ambiente Carlos Minc. Agora, o município não só ganha créditos em carbono como recebe receitas pela venda do gás. Cada tonelada de gás que deixa de ser lançada corresponde a um crédito em carbono, que vale em torno de 11 Euros. Em 15 anos, o valor acumulado dos créditos chega a R$ 253,9 milhões. Já a venda do gás para a Petrobras neste mesmo período, será de 1,5 bilhão de metros cúbicos. Parte da receita da venda do Gás Verde será usada para formar um fundo social de auxílio aos catadores de lixo para que eles sejam treinados e possam ser inseridos no mercado de trabalho formal em outras funções. “O Aterro de Gramacho é um dos maiores aterros sanitários da América Latina, um dos maiores emissores de gás do efeito estufa da Região Metropolitana, e isso sendo transformado em gás natural, vai permitir redução na emissão de centenas de milhares de toneladas de gás carbônico. Considero que este é o primeiro grande evento da Lei do Clima, sancionada pelo presidente Lula no dia 29 de dezembro, sendo cumprido”, afirmou Minc. A usina evita que 75 milhões de m3 de metano sejam liberados para a atmosfera por ano, o equivalente ao consumo residencial do Estado do Rio e 20% da frota de gás do Rio, que é a maior do Brasil."
- PantanalNews - Portal de Notícias do Mato Grosso do Sul (ver no Google Sidewiki)

marți, ianuarie 19, 2010

As incertezas da descarbonização, artigo de José Eli da Veiga.

"Acordo será determinado pela possibilidade de conciliação dos interesses nacionais das grandes potências e emergentes"

José Eli da Veiga é professor titular da Faculdade de Economia (FEA) e orientador do Programa de Pós-Graduação do Instituto de Relações Internacionais (IRI) da Universidade de São Paulo (USP). Artigo publicado no "Valor Econômico":

Há três razões para que não se repita no México o desastre de Copenhague. Primeiro, porque em breve serão conhecidas as potencialidades e limitações da reforma energética que terá sido aprovada pelo Congresso dos EUA. Segundo, porque isso permitirá que o governo Obama se empenhe em formular com a Europa e com o Japão uma oferta conjunta que leve as maiores nações emergentes a desacelerar a disparada de suas emissões. E terceiro, porque sobre essa nova base ficará mais simples neutralizar resistências que provavelmente ainda persistirão.

Todavia, por melhor que possa vir a ser o resultado da conferência do México, ele deixará os ambientalistas tão ou mais frustrados do que ficaram com o de Copenhague. Basicamente porque a Convenção do Clima (UNFCCC) e o Protocolo de Kyoto não geraram um regime global voltado para o efetivo controle das mudanças provocadas pelas emissões de gases de efeito estufa.

Se tal regime existisse, além de ser estritamente orientado pelas evidências científicas fornecidas pelo painel criado pela ONU para esse fim (IPCC), ele também teria que estar enquadrado institucionalmente por seu programa ambiental: o Pnuma (UNEP).

Em vez disso, desde que a questão climática começou a ser considerada pela comunidade internacional, a arena das negociações foi a Assembleia Geral da ONU. Depois, a Convenção que saiu da Conferência do Rio, em 1992, subordinou o aquecimento global ao contexto muito mais amplo e complexo daquilo que começava a ser chamado de "desenvolvimento sustentável".

Ou seja, longe do âmbito predominantemente ambiental em que havia sido organizada a gestão internacional do problema da camada de ozônio, conforme o regime criado pela Convenção de Viena e pelo Protocolo de Montreal. Uma orientação que foi perversamente radicalizada quando o Protocolo de Kyoto glorificou a dicotomia entre países "desenvolvidos" e "em desenvolvimento", em vez de preferir, por exemplo, a tripla abordagem do PNUD, com países de alto, médio e baixo desenvolvimento.

Por isso, nada poderia ser mais ilusório do que supor que em dezembro de 2010 poderia surgir no México algum documento orientado por altruística consciência ambiental decorrente das evidências científicas consolidadas pelo IPCC. Se houver acordo, ele será essencialmente determinado pelas possibilidades de conciliação dos interesses econômicos nacionais das grandes potências tradicionais e emergentes.

Interesses que resultam de diversas combinações entre suas perspectivas de segurança energética e de novos negócios baseados em soluções de baixo carbono. Isto é, em inovações voltadas à redução das nocivas incertezas causadas pelo uso de energias fósseis e à sua paulatina substituição por energias renováveis.

Tudo seria muito mais simples, portanto, se já fossem conhecidas as tecnologias que poderão promover a transição ao baixo carbono. Mas, por enquanto, esse é um túnel que continua bem escuro. O que parece certo é que as energias renováveis terão significativas reduções de custo, mas não o suficiente para que alguma se torne competitiva antes de 2020. O que leva a crer que as duas principais tendências da segunda década do século sejam: o segundo renascimento da energia nuclear e a CCS (sigla em inglês para captura e armazenamento do carbono emitido na extração e nos usos de energias fósseis).

É claro que os governos têm quatro bons motivos para subsidiar a geração e utilização das fontes renováveis de mais futuro: biomassas, eólicas, geotérmicas, marinhas e solares. Antes de tudo a constatação de que elas dependerão desse tipo de apoio enquanto impostos ou mercados regulados de permissões ("cap-and-trade") não tornarem as emissões de carbono suficientemente gravosas.

O segundo é o argumento mais tradicional, que concerne todas as inovações ainda imaturas, mas com potencial de se tornarem competitivas com aumento de escala. O terceiro está na necessidade de diversificação das fontes primárias por razões de segurança energética. Finalmente, em razão da própria natureza finita da oferta barata de energias fósseis, estimadas hoje em 40 anos para o petróleo, 60 para o gás e 130 para o carvão.

O problema é que esses quatro argumentos não terão muita força no curto prazo da próxima década. Por isso, as principais incógnitas que precederão a conferência do México estarão em grande parte vinculadas às possibilidades de acesso da China e da Índia às inovações tecnológicas nos âmbitos da energia nuclear e de CCS, principalmente para o imenso uso de carvão. O que será bem mais complicado do que garantir a outros grandes emissores - como Brasil e Indonésia - algum tipo de ajuda para que minimizem seus desmatamentos e queimadas até 2020.

Por mais diferenças que existam entre China e Índia, há idêntica recusa de arcar com os altíssimos custos dessas iniciativas. Se os países mais desenvolvidos não encontrarem maneiras de viabilizar os investimentos exigidos nesses dois gigantes pelo nuclear e pela CCS, eles terão argumentos de sobra para preferirem o risco de conflitos provocados pela provável proliferação de novas barreiras comerciais.

Será possível demonstrar à OMC que boa parte das reduções das emissões de carbono dos países mais ricos foi obtida via consumo de produtos importados de países emergentes. A China é o país que mais tem enfatizado a necessidade de um balanço das emissões embutidas no comércio internacional, pois 70% das suas podem ser atribuídas a exportações, principalmente para os EUA e para o Japão.

Diante de tantas dificuldades, alguns dos melhores analistas começam a considerar mais provável a hipótese de a falência da Convenção do Clima seguida de uso unilateral de alguma geoengenharia. Por exemplo, a injeção de partículas na estratosfera (10 a 50 km de altitude) para aumentar a refletividade do planeta ("albedo"). Podem estar exagerando, mas as incertezas envolvidas nesse tipo de ameaça talvez ajudem o G-20 a finalmente assumir seu papel de principal instância de governança global.

Fonte: Jornal da Ciência, de 19/01/2010.

luni, ianuarie 18, 2010

Os ares da alteração climática

   Serão criados espaços para novas oportunidades de negócios e tecnologia verde.
  A mudança climática é, possivelmente, a maior ameaça que a humanidade teve de enfrentar. As consequências já estão sendo sentidas nos negócios, e, por conseguinte, aumentará o seu impacto social, político e econômico nos próximos anos. As alterações climáticas transformarão muitas indústrias e afetarão praticamente todos os negócios. Como acontece com qualquer tendência, quem a vê, consegue se antecipar, se moldar e sair em vantagem.
  Nossa compreensão científica do fenômeno está mais avançada do que nunca e as últimas previsões são ainda mais preocupantes que as iniciais. Se nenhuma ação for tomada em relação ao clima, prevê-se que as temperaturas médias provavelmente aumentariam, até o final do século, entre 5oC a 7oC acima dos níveis pré-industriais, com aumentos ainda maiores em determinados locais. Não há exagero: é uma ameaça à civilização. Uma coisa é ter de ouvir esses dados por profetas da desgraça, outra, e bastante preocupante, é quando ouvimos isso dos principais especialistas científicos. Enquanto a gravidade do problema foi se tornando evidente, a mudança climática tem provocado o movimento social mais abrangente e crescente que eu já vi. É uma questão que tem povoado a imaginação do público e, assim, eventos catastróficos climáticos são automaticamente, com ou sem razão, associados ao aquecimento global. Se observarmos o número de citações ao assunto na imprensa pelo mundo, veremos que a menção ao termo mudança climática aumentou 10 vezes entre 2004 e 2009. Enquanto os efeitos físicos das alterações ficam cada vez mais evidentes, a questão continua repercutindo.
  Questões sociais são rapidamente transformadas em questões políticas, sobretudo nas sociedades mais democráticas e, assim, já há uma mudança nas agendas políticas. Neste momento, três importantes tendências estão convergindo, ampliando os potenciais efeitos políticos da mudança climática em um catalisador da mudança política.
   A primeira tendência é uma queda na confiança no capitalismo. Com a crise financeira e seus efeitos sobre a economia global, a confiança no capitalismo de livre mercado está em seu pior momento em décadas, e há um crescente apelo por uma fiscalização regulamentar mais rigorosa. Há um notável recuo no pêndulo referente às formas extremas do liberalismo econômico que caracterizou a era Reagan e Thatcher.
   A segunda tendência é o aumento do fluxo que acompanhou a eleição de Barack Obama e do congresso democrata americano. A mudança do regime político nos Estados Unidos está criando significativas mudanças políticas e legislativas ao redor do mundo. A dinâmica menos resistente tem criado novas oportunidades para novas ideias, coligações e legislação.
  A terceira tendência e, talvez, a mais significativa, é o início de um importante realinhamento entre as diversas agendas políticas para maior regulamentação. Desde a Conferência da OMC em Seattle, em 1999, quando as ONGs que defendiam o livre comércio protestaram nas ruas, houve uma crescente sensibilização e frustração entre os cidadãos e empresas nos países desenvolvidos, de que não estavam conseguindo competir com produtores de baixo custo em países com normas ambientais frouxas. Em uma tentativa de equilibrar o jogo, as empresas agora estão compartilhando interesses com as mesmas ONGs com quem antes lutavam, principalmente sobre a questão das emissões de CO2 e da agenda da Conferência Climática de Copenhague. Posicionamentos políticos estão evoluindo rapidamente. Em muitos países, existe agora uma concorrência entre políticos que tentam superar um ao outro em suas posturas diante do CO2. Os Estados Unidos, que durante muitos anos freavam a regulamentação, aparentemente estão mudando o tom. Por exemplo, há indícios de tarifação sobre produtos chineses ligados a elevadas emissões do gás carbônico.
  Nos Estados Unidos, o CO2 é cada vez mais relacionado à competitividade econômica e - o maior tabu da política americana - à segurança nacional. As comunidades militares e de inteligência estão agora relacionando as alterações climáticas a uma questão de segurança nacional. Dados esses enquadramentos e alianças, os EUA podem modificar rapidamente sua posição sobre a questão do CO2.
  Já se pode observar a rápida evolução do contexto regulamentar internacional em torno do CO2. A estrutura regulamentadora pós-Kyoto está sendo levantada e a União Europeia está incentivando uma redução unilateral de 20% das emissões até 2020, e se comprometendo a uma redução de 30% até 2020 se houver mais comprometimento entre os países industrializados. A UE também defendeu uma redução de 60 a 80% até meados do século. Grandes multinacionais e ONGs estão se associando para incentivar uma maior regulamentação e já há um feedback político positivo à medida que a questão cresce em importância.
  O que esses empreendimentos significam para o executivo corporativo? O ponto principal é que haverá grandes mudanças, principalmente em relação ao preço do gás carbônico. Essas mudanças virão mais rapidamente do que se espera e terão impacto significativo no modo de se fazer negócios. Aqueles que pensarem cuidadosamente sobre as ramificações de seus processos de produção e estratégias estarão mais bem preparados para aproveitar as oportunidades oferecidas pelo novo quadro regulamentador.
  Os gerentes precisarão mapear a exposição do CO2 por toda sua cadeia de valor a fim de prever melhor os custos futuros e ainda terão de lidar com questões de despesas de capital que envolvem concessões mútuas entre o CO2 e custos. É de se concluir que será mais seguro optar pela redução de emissões pois seu preço provavelmente será mais elevado do que o previsto em condições normais de negócios.
  As corporações também irão precisar avaliar em quais setores adentrarão. As indústrias irão incentivar tecnologias novas e verdes e os ecossistemas setoriais irão criar espaços para novas oportunidades de negócios. (Para se ter uma noção da dimensão das potenciais mudanças, considere que a indústria de petróleo, sozinha, por toda a cadeia de valor, fornece aproximadamente 40% da energia global e é a maior indústria do mundo.)
  No contexto dos novos espaços de mercado e novas tecnologias, faz sentido incentivar a identificação de novas oportunidades em vez de se limitar às atuais competências. As alterações climáticas e as inevitáveis mudanças regulamentares irão afetar sua vida. Esteja pronto e agarre as oportunidades.

Fonte: Valor Econômico, de 18/01/2010, texto de Michael Yaziji, professor de Strategy and Organizations.

vineri, ianuarie 15, 2010

Estudo traça cenário do mercado de carbono florestal

15/01/2010 - 12h01

Por Fabiano Ávila, do CarbonoBrasil

Com base em informações de mais de 100 instituições, o relatório “State of the Forest Carbon Markets: Taking Root & Branching Out” apresenta os números e tendências para um mercado com grande perspectiva de crescimentos nos próximos anos.

Os mercados de carbono florestais captaram aproximadamente US$ 100 milhões em projetos de conservação, negociando 20,8 milhões de MtCO2 entre 2007 e a primeira metade de 2009, aponta o relatório State of the Forest Carbon Markets 2009: Taking Root & Branching Out, lançado nesta quarta-feira (13/1) pelo Ecosystem Marketplace.

Este foi o período de maior crescimento do mercado em termos financeiros, causado principalmente pelo maior volume de projetos e pelos preços associados ao aumento do interesse no mercado voluntário como um todo. Também foi quando os padrões de qualidade, como o CCBStandard, e a infraestrutura alcançaram um bom nível de amadurecimento.

O relatório afirma que a região com maior número de projetos no mundo em desenvolvimento migrou da América Latina para a África. Apesar disso, globalmente, a América do Norte aparece ainda como a região com mais créditos em 2008, gerando 42% do volume negociado naquele ano, seguido pela África e América Latina com 26% e 21% respectivamente.

Os dados foram obtidos com base em entrevistas com mais de 100 participantes do mercado, 65 dos quais responsáveis por projetos de proteção ou restauração florestal e 37 intermediários. O trabalho, que traça um quadro do mercado atual e registra algumas novas tendências, tem como objetivo dar transparência ao mercado de créditos florestais.

Os pesquisados documentaram a presença do mercado em mais de dois milhões de hectares de florestas nos últimos 20 anos, o que resultou na captura de cerca de 70 milhões de toneladas de carbono (MtCO2) nas árvores.

Segundo o relatório, a promessa agora é de crescimento, pois existe a possibilidade da nova lei climática norte-americana abranger também o financiamento para a proteção florestal.

Negociações de balcão

De uma forma geral, os preços dos créditos de carbono variaram de US$0,65/ tCO2 para mais de $50/ tCO2. Ao longo do tempo, o preço médio foi de US$ 7,88/ tCO2. Os mercados obrigatórios (como os esquemas de comércio de carbono regionais e o ligado a ONU) comandaram os preços mais altos, com uma média de US$10,24/ tCO2, seguido pelo mercado voluntário de negociações de balcão (OTC) com US$8,44/ tCO2 e pela Bolsa Climática de Chicago (CCX) com US$3,03/ tCO2.

Em 2008, o mercado OTC tinha então o preço mais elevado com US$7,12/ tCO2, mas foi ultrapassado em junho de 2009 pelo mercado obrigatório que atingiu US$12,31/ tCO2.

As negociações de balcão representam atualmente 90% do número total de projetos. Com 6%, aparece a CCX e os mercados regulamentados têm apenas 4%, sendo metade das transações do esquema regional australiano de New South Wales (NSW GGAS) e a outra metade em projetos de florestamento e reflorestamento sob o Protocolo de Quioto (no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDL).

O valor histórico do mercado até o fim do primeiro semestre de 2009 foi de US$ 149,2 milhões, dos quais US$ 137,6 milhões nos mercados voluntários e US$ 11,6 milhões nos regulamentados.


(Envolverde/CarbonoBrasil)

referente a: ENVOLVERDE - Revista Digital de Meio Ambiente e Desenvolvimento (ver no Google Sidewiki)

miercuri, ianuarie 13, 2010

TI Verde é mais do que eficiência energética

Impulsionada pela crise ambiental que assola o planeta, surgiu a Tecnologia da Informação Verde (TI Verde), que engloba o conceito de eficiência - muito além da energética e que inclui até as relações trabalhistas - e que agora sai dos gabinetes dos CIOs e chega às salas de aulas.

A Universidade Cidade de São Paulo (Unicid) foi uma das primeiras universidades brasileiras a incluir no seu currículo uma matérias específica para abordar TI Verde.

O coordenador do curso é Anselmo Lucas, formado em publicidade e com especialização em análise de sistemas, área em que trabalha há mais de 20 anos. Ele é autor do livro Green IT, baseado na sua pesquisa sobre o tema.

Em entrevista à Revista Sustentabilidade, Lucas disse que o conceito de TI verde é bastante amplo, passando pela produção, utilização, descarte de equipamentos eletrônicos, até a forma de contratação de funcionários pelas empresas, numa visão ética do negócio e do mundo em todos os aspectos, inclusive na contratação da mão de obra altamente especializada (que o setor necessita mas, muitas vezes, é terceirizada sem direitos sociais).
"Fazer contratações com o objetivo de burlar a lei e pagar menos impostos é deixar de ser ético", disse. "O TI Verde combate a falta de ética."

Leia a abaixo os principais trechos da entrevista:

Revista Sustentabilidade: O que é tecnologia da informação verde?
Anselmo Lucas: TI Verde é um movimento internacional que tem o objetivo de minimizar os impactos prejudiciais ao planeta causados pelas tecnologias em geral. Durante muito tempo, predominou a ideia de que a tecnologia era algo limpo, que não causava danos ao meio ambiente. Mas alguns estudos mostraram que a coisa não é bem assim
Por exemplo: hoje, a indústria de TI - computadores, eletrônicos - emite a mesma quantidade de CO2 na atmosfera que os aviões. A produção de computadores causa uma séries de danos, como alta emissão de gás carbônico e geração de resíduos, além do consumo de água e matérias primas. Para se produzir um computador, gasta-se uma energia muito superior a que o computador vai consumir durante o período de vida útil.

RS: Qual é o papel do TI Verde neste processo?
Lucas: A ideia é pegar conceitos de responsabilidade socioambiental e trazer para a área de tecnologia. O objetivo da TI Verde é minimizar os impactos das tecnologias de uma maneira ampla, tanto na produção quanto no uso e no descarte dos equipamentos. E também promover a inclusão digital.
Hoje em dia, a China, a Índia, o Afeganistão, os países da África recebem o lixo eletrônico de outras nações, as chamados desenvolvidas. Nos países receptores, você encontrará cidades literalmente submersas no lixo eletrônico.

RS: O Brasil recebe este lixo também?
Lucas: Hoje não é possível afirmar que o Brasil não sofra do mesmo problema. Infelizmente, não existe nenhum trabalho de investigação que mostre o contrário. Em algumas cidades na Índia, por exemplo, é possível encontrar crianças trabalhando na manufatura de lixo eletrônico, e como neste tipo de resíduo você encontra uma série de metais tóxicos e preciosos, como ouro e prata, as pessoas tentam extrair este material de uma maneira artesanal e rústica, sem uso de qualquer tipo de equipamentos de segurança. Crianças derretem placas sob fogareiros para facilitar a separação dos elementos, inalando a fumaça tóxica que é emitida. Para tirar os cobres dos cabos, eles queimam o plástico, o que gera uma fumaça tóxica e prejudicial às pessoas e o meio ambiente. A água da chuva sobre os eletrônicos gera um caldo tóxico, que acaba indo para o solo, contaminado o lençol freático e rios. A reciclagem muitas vezes é feita de uma maneira inadequada por falta de regulamentação.

RS: O que significa a técnica de virtualização?
Lucas: É um aspecto da TI Verde que busca aumentar o tempo de uso dos equipamentos. Hoje, troca-se os equipamentos de computação a cada três anos. A virtualização proporciona um aumento do tempo de obsolescência, ou seja, em vez de usar o equipamento por três anos, você o utiliza por até nove anos.

RS: Como ela funciona?
Lucas: Utiliza-se um computador (servidor) "mais possante", com vários processadores. Os PCs ligados a este servidor transformam-se apenas em terminais, como um dispositivos de entrada de dados. O processamento é feito no servidor. Antigamente, não existia processamento local nos terminais, era tudo feito no servidor, o mainframe. Com isto, consegue-se elevar a vida útil dos computadores antigos, já que não precisam ser tão sofisticados. Com uma rede virtualizada, você consegue trabalhar com computadores antigos por oito, nove anos. Outro aspecto da virtualização é a criação de servidores lógicos dentro de um servidor convencional. Dessa forma, um único servidor físico pode ter vários servidores lógicos trabalhando de forma independente. Essa técnica reduz a necessidade de compra de novos equipamentos, além de uma grande economia de espaço físico nos data centers.

RS: Isto seria uma reutilização dos computadores antigos?
Lucas: Exatamente, tenta-se reutilizá-los. A TI Verde, além de tentar prolongar o tempo de vida útil do equipamento, também auxilia no processo de doação. Algumas empresas doam os equipamentos antigos, mas isso não fará muito sentido, pois as pessoas não conseguirão executar a maioria dos programas existentes hoje em dia. A partir de uma rede virtualizada, estes computadores mais antigos poderão ser utilizados de uma maneira bem razoável.

RS: Existe alguma restrição para a virtualização?
Lucas: Existe para a área gráfica, exibição de filmes e fotos. Mas, basicamente, é possível fazer tudo que um PC normal faria, como utilizar um editor de texto, planilha eletrônica e sistemas de contabilidade, que é o que a maioria das pessoas trabalham em 90% do tempo.
Eu sou de uma época onde, ao se quebrar um aparelho eletrônico, as pessoas levavam o equipamento para o conserto. Hoje em dia, é mais barato comprar um novo do que consertar. Os eletrônicos são descartáveis. Não adianta doar um equipamento quebrado, e também não adianta só doar. É necessário capacitar a pessoa que irá recebê-lo, é necessário deixar o equipamento em condições mínimas de uso. A TI Verde se preocupa com todo este processo. Quando realmente precisar descartar o equipamento, deve-se fazer da forma mais adequada possível, diminuindo os impactos ao meio ambiente.

RS: Quais as vantagens do ti verde para as empresas?
Lucas: O conceito base de TI Verde é minimizar os impactos que as tecnologias causam ao planeta. Existe uma falsa ilusão de que a TI Verde trata apenas de ações de eficiência energética, talvez pelo foco dado pelos fabricantes de computadores. É logico que o índice de economia de energia está vinculado ao processo e às práticas, mas não é só isto. Um dado importante sobre os benefícios econômicos é que as empresas conseguem economizar até 30 % de todas as suas despesas com tecnologia. Em um momento de crise mundial, uma situação como esta é uma aliada na redução de custos com energia elétrica e aumento da vida útil. Quando se vende menos, as empresas, para manterem a sua lucratividade, precisam economizar, e nesse aspecto a TI Verde é uma prática interessante. Além disso, outro ganho importante é o da imagem junto aos clientes e a população em geral. A empresa mostra à sociedade que está preocupada com as questões sociais, em causar menos impactos ambientais e em promover a inclusão digital. Não adianta só falarem de projetos socioambientais, elas têm que provar através de ações. TI Verde é uma destas ações.
RS: Qual é o papel dos softwares no TI verde?
Lucas: Os softwares também precisam se adequar ao TI Verde. Antigamente, os computadores rodavam sistemas de conta corrente, faturamento, contas a pagar, com a capacidade de processamento que, hoje em dia, encontramos em telefones celulares. Hoje, os softwares, de maneira geral, exigem cada vez mais processamento dos computadores, forçando consumidores a fazer mais trocas de equipamentos. A cada nova versão de sistemas operacionais é necessário atualizar o hardware. A indústria de software também precisa perceber que deve ser mais eficiente. Ela precisa criar seus aplicativos de modo a utilizar menos recursos de hardware. Hoje em dia não há esta preocupação, não há limite. Precisa-se repensar este processo.
RS: Sobre o movimento cloud computing, existe alguma ligação com a TI Verde?
Lucas: A idéia do cloud computing é, justamente, utilizar software com menor consumo de hardware e com equipamentos menos complexos. Hoje em dia, quando você quer ter um editor de texto, você tem que comprá-lo. Para usar o Word 2007, por exemplo, é necessário um equipamento melhor do que o seu antecessor, o Word XP. É necessário também mais memória e melhor processamento. O cloud computing trabalha com outro conceito. A ideia é que não é necessário o uso de um computador muito complexo para utilizar o editor de texto ou planilha eletrônica. Os arquivos não precisam estar gravados localmente, o arquivo pode ficar em algum lugar na internet, em servidores que podem estar na Finlândia, Brasil ou em qualquer outro lugar. De um simples celular você pode acessar, e não precisa se preocupar com o armazenamento de arquivos e nem com backups. É mais ou menos o que acontece com as caixas de e-mails. As mensagens podem ser armazenadas em seu computador pessoal ou nos servidores do provedor. E, outro detalhe, não existe a preocupação de comprar um editor de texto, uma planilha eletrônica. No cloud computing, o valor pago ao provedor já contempla o uso de editores de texto ou planilhas eletrônicas, a licença não é necessária.

RS: E isto também aumentaria a vida útil do computador?
Lucas: Sim. Desta forma, o editor de texto, que ficaria no provedor, exigiria menos recursos do seu computador. As pessoas poderiam ficar mais tempo com seus computadores, sem se preocupar em trocá-los. É o contrário do que vem acontecendo: cada versão nova de software exige computadores mais avançados.
De um simples celular, as pessoas poderiam acessar seus arquivos sem se preocupar se terão ou não memória suficiente.

Revista Sustentabilidade: Qual é o futuro do TI Verde no Brasil?
Anselmo Lucas: Em breve, acontecerá o que chamamos de convergência, que é a junção computador, TV, rádio, Internet, telefone, tudo em um só dispositivo. Há alguns anos atrás, todos pensavam que esse dispositivo seria o notebook, mas não, é o celular. Não tem como ter grandes processadores no celular, tem que ser coisas simples. Por mais que se invista em tecnologia, o celular é o dispositivo mais simples, até por causa do tamanho. Eu imagino que ele vai se tornar cada vez mais importante. Eu acho que chegará um momento que ninguém terá o computador, desktop tradicional. O celular não poderá "rodar" softwares de grande necessidade de processamento. Existirão softwares mais simples, para usar no dia-a-dia. Já temos cidades, como Brasília, em que existem mais de um celular por habitante. Rio de Janeiro e São Paulo também estão indo por este caminho, ao passo que o computador está muito distante de atingir o mesmo índice de distribuição entre a população. Eu acho que o futuro é cloud computing.

RS: Qual é o papel do usuário neste processo?
Lucas: O usuário será o fiel da balança. Ele está sendo testado a todo momento. Cada nova tecnologia precisa ter sua aprovação. Se o usuário achar uma tecnologia complicada e não se interessar, o fabricante terá que achar outra. Eu acredito que os celulares serão o futuro da computação de uma maneira geral, para uso doméstico. Lembra do seriado Jornada nas Estrelas? Eles tinham o dispositivo do tamanho de um celular que fazia tudo.

RS: Na sua opinião, quais seriam as Questões mais polêmicas sobre a área de tecnologia?
Lucas: Um aspecto polêmico em TI Verde, acredito, é a contratação de consultores. As empresas querem economizar com mão de obra e, assim, não querem contratar funcionários. Então, chamam as consultorias. Estas, por sua vez, não contratam seus programadores como funcionários, mas sim como empresas. É, basicamente, um mero dispositivo para pagar menos impostos e burlar as leis trabalhistas. A TI Verde combate este tipo de ação. A população, de uma maneira geral ,é lesada por este tipo de atitude. Este programador, no futuro, não terá direito à aposentadoria e uma série de outros benefícios, e isto já ocorre há mais de 20 anos no Brasil. Qual será o final deste pessoal? Um dos conceitos da responsabilidade socioambiental é ser ético. Fazer contratações com o objetivo de burlar a lei e pagar menos impostos é deixar de ser ético. A TI Verde combate a falta de ética.

joi, ianuarie 07, 2010

Primeiro Projeto de REDD na África

2009 28 de dezembro - (VerticalNews.com) - Nedbank, um Sul Africano antiga filial do grupo Mutual e do banco só Africano para ser incluída no Dow Jones Sustainability Index, assinou um carbono multimilionário compensar acordo com Wildlife Works Carbon, um novo empresa de San Francisco-based Wildlife Works Inc., os proprietários de uma conservação da vida selvagem pioneiro e projeto comunitário no Quênia.
Por acordo, Nedbank irá adquirir créditos de carbono de Kasigau Wildlife Works "Projecto do Corredor de venda para o mercado global de carbono. Mais de 2,5 milhões de toneladas métricas de carbono serão disponibilizados através do desmatamento evitado do Corredor Kasigau, entre agora e 2026.
"Este é o primeiro da África do REDD Emissões (Redução do Desmatamento e Degradação), desenvolvido em escala e busca de registo do registo mercado voluntário de carbono de referência, o VCS (Voluntary Carbon Standard)", disse Kevin Whitfield, chefe de carbono no Nedbank Capital. "É efetivamente comprova a África pode lutar contra as alterações climáticas e levantando as comunidades rurais e protecção da vida selvagem através de aceder aos mercados de carbono."
Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, a África deverá estar entre as regiões mais afetadas pela mudança climática, com os seus principais sectores económicos mais vulneráveis à sensibilidade climática atual do que no resto do mundo. Esta vulnerabilidade é agravada pela actual desafios de desenvolvimento, como a pobreza endêmica e acesso limitado ao capital. No entanto, as perspectivas de crescimento económico no continente estão a ser impulsionada por meio de melhorias na governação e na política, e do Fundo Monetário Internacional prevê que o crescimento da África do produto interno bruto será devolvida a taxa de 4 por cento em 2010. "O mercado de carbono oferece um mecanismo para ligar a África à economia global verde e, simultaneamente, preservar seu rico património natural e salvaguardar a vida de seu povo", disse Whitfield.
Segundo o Banco Mundial, menos de 2 por cento registado UNFCCC Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) estão localizados na África Subsaariana.
"Este projecto foi adjudicado aprovação nível ouro em Comunidade Climática e Aliança da Biodiversidade (CCBA) padrão de proteção florestal. Este é visto como um marco no estabelecimento de REDD no mercado global de carbono", disse Whitfield.

Wildlife Works de carbono é um novo empreendimento da Wildlife Works Inc., uma líder de mercado na aplicação de soluções inovadoras baseadas para a conservação da biodiversidade. Fundada em 1997, Wildlife Works promove a conservação da fauna silvestre, protegendo os habitats selvagens, criando empregos, construindo escolas e proporcionar outros benefícios económicos para aquelas pessoas que compartilham de suas terras e recursos com a vida selvagem.

Mike Korchinsky, fundador e presidente da Wildlife Works, diz Wildlife Works de carbono foi criado para ajudar os fazendeiros locais no mundo em desenvolvimento - sejam eles gover

referente a: SENDOSUSTENTAVEL: PRIMEIRO PROJETO DE REDD NA AFRICA (ver no Google Sidewiki)