O Brasil vai estudar a adoção de restrições à importação de trigo, vinho e arroz argentinos, afirmou o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues.
Os dois países, principais sócios do Mercosul, integrado também por Uruguai e Paraguai, acertaram na semana passada a criação de um Mecanismo de Adaptação Competitiva (MAC), que na prática torna legal a implantação de medidas de restrição do comércio.
Produtores brasileiros de arroz, vinho, trigo, cebola e aço têm exigido proteção diante das crescentes exportações argentinas nesses setores.
Consultado recentemente sobre se o Brasil aplicaria o MAC a produtos agropecuários argentinos, Rodrigues disse: "vamos analisar, começando com vinho, trigo e arroz".
O ministro não disse se outros produtos como aço e cebola também poderiam ser objeto de medidas de proteção.
O sistema estabelece que diante de um grande desequilíbrio que afete ou ameace a producão local haverá negociação entre os setores privados para limitar o comércio.
O mecanismo estabelece que antes da aplicação dessas medidas prevalecerão as decisões acertadas entre os empresários dos dois países.
O acordo foi promovido pelo governo da Argentina a pedido dos empresários do país, que se sentiram prejudicadas pelas crescentes importação de produtos manufaturados vindos do Brasil.
Em visita a Brasília para se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o titular da Comissão de Representantes Permanentes do Mercosul, Carlos "Chacho" Alvarez, defendeu o acordo obtido por Argentina e Brasil, já que considerou que "a integração deve beneficiar o conjunto de países."
Alvarez, no entanto, indicou que o bloco está muito preso às questões comerciais e disse que um de seus objetivos à frente da comissão será relativo ao processo de integração dos cidadãos da união aduaneira buscando benefícios mais concretos.
As principais associações empresariais do Brasil rechaçaram o acordo, o qual consideraram uma violação ao espírito da união aduaneira sul-americana.
O MAC poderá ser adotado caso o setor produtivo que se declare afetado comprove que as importações do país vizinho são a causa dos danos à sua produção e caso não consiga um acordo privado.
Nessa situação, serão aplicadas medidas por até três anos, com possibilidade de extensão por mais um ano. (Fonte: Reuters)
Os dois países, principais sócios do Mercosul, integrado também por Uruguai e Paraguai, acertaram na semana passada a criação de um Mecanismo de Adaptação Competitiva (MAC), que na prática torna legal a implantação de medidas de restrição do comércio.
Produtores brasileiros de arroz, vinho, trigo, cebola e aço têm exigido proteção diante das crescentes exportações argentinas nesses setores.
Consultado recentemente sobre se o Brasil aplicaria o MAC a produtos agropecuários argentinos, Rodrigues disse: "vamos analisar, começando com vinho, trigo e arroz".
O ministro não disse se outros produtos como aço e cebola também poderiam ser objeto de medidas de proteção.
O sistema estabelece que diante de um grande desequilíbrio que afete ou ameace a producão local haverá negociação entre os setores privados para limitar o comércio.
O mecanismo estabelece que antes da aplicação dessas medidas prevalecerão as decisões acertadas entre os empresários dos dois países.
O acordo foi promovido pelo governo da Argentina a pedido dos empresários do país, que se sentiram prejudicadas pelas crescentes importação de produtos manufaturados vindos do Brasil.
Em visita a Brasília para se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o titular da Comissão de Representantes Permanentes do Mercosul, Carlos "Chacho" Alvarez, defendeu o acordo obtido por Argentina e Brasil, já que considerou que "a integração deve beneficiar o conjunto de países."
Alvarez, no entanto, indicou que o bloco está muito preso às questões comerciais e disse que um de seus objetivos à frente da comissão será relativo ao processo de integração dos cidadãos da união aduaneira buscando benefícios mais concretos.
As principais associações empresariais do Brasil rechaçaram o acordo, o qual consideraram uma violação ao espírito da união aduaneira sul-americana.
O MAC poderá ser adotado caso o setor produtivo que se declare afetado comprove que as importações do país vizinho são a causa dos danos à sua produção e caso não consiga um acordo privado.
Nessa situação, serão aplicadas medidas por até três anos, com possibilidade de extensão por mais um ano. (Fonte: Reuters)
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