BRASÍLIA, 6 de fevereiro de 2006 - O governo deverá intervir mais na comercialização e no escoamento da safra de grãos neste ano, segundo informou o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Jacinto Ferreira. De acordo com Jacinto, as negociações do Ministério da Agricultura com a Fazenda para viabilizar financeiramente essas intervenções já estão em curso. "No ano passado, só conseguimos recursos suficientes para intervir nos meses de outubro e novembro, o que fez com que os preços reagissem no final do ano. Neste ano, temos que ficar mais atentos. Estamos negociando com a Fazenda antes do Orçamento ser aprovado (pelo Congresso) para que exista uma intervenção maior do governo já na época oportuna para manter a renda do produtor".
Segundo Ferreira, uma maior intervenção do governo neste ano levará à regulação do mercado em 2007. "Nós estamos conseguindo beneficiar o consumidor, mas temos que garantir a renda do produtor porque queremos que ele tenha uma safra maior do que esta no próximo exercício. Se conseguirmos movimentar 15 milhões de toneladas e o governo comprar aproximadamente 3 a 4 milhões, principalmente do arroz e de outros produtos com dificuldade de exportação, acredito que regulamos o mercado no ano que vem". Ferreira explica que o Orçamento deste ano - cujo relatório setorial de Agricultura já foi aprovado na Comissão do Orçamento - destina R$ 2,3 bilhões para a compra de grãos e R$ 650 milhões para o escoamento. "O que estamos pedindo no Congresso é que a verba para intervenções seja aumentada para cerca de R$ 2 bilhões, o que nos permitirá movimentar mais grãos", explica.A
safra de grãos 2005/2006 será a maior da história, atingindo 124,4 milhões de toneladas de grãos, segundo levantamento da Conab. A produção supera em 10,5 milhões de toneladas a safra anterior, o que significa um aumento de 9,3%. Desde a safra de 1990/1991, a produção aumentou em 66,6 milhões, ou 115,2%. "Isso demonstra uma clara tendência de que a produção brasileira será cada vez maior", acredita Ferreira. De acordo com Ferreira, esse número só não será alcançado caso ocorra grandes variações climáticas. "As chuvas que precisávamos em dezembro já ocorreram. Fomos até conservadores na nossa previsão, acredito que a tendência é que esse número não só será alcançado como superado" afirma. Ferreira ressalta que, embora o levantamento leve em conta as precipitações do final de janeiro, ele ainda não reflete o que pode acontecer com a estiagem no nordeste, principalmente nos estados da Bahia, Alagoas e Pernambuco. (Fonte: Investnews)
Segundo Ferreira, uma maior intervenção do governo neste ano levará à regulação do mercado em 2007. "Nós estamos conseguindo beneficiar o consumidor, mas temos que garantir a renda do produtor porque queremos que ele tenha uma safra maior do que esta no próximo exercício. Se conseguirmos movimentar 15 milhões de toneladas e o governo comprar aproximadamente 3 a 4 milhões, principalmente do arroz e de outros produtos com dificuldade de exportação, acredito que regulamos o mercado no ano que vem". Ferreira explica que o Orçamento deste ano - cujo relatório setorial de Agricultura já foi aprovado na Comissão do Orçamento - destina R$ 2,3 bilhões para a compra de grãos e R$ 650 milhões para o escoamento. "O que estamos pedindo no Congresso é que a verba para intervenções seja aumentada para cerca de R$ 2 bilhões, o que nos permitirá movimentar mais grãos", explica.A
safra de grãos 2005/2006 será a maior da história, atingindo 124,4 milhões de toneladas de grãos, segundo levantamento da Conab. A produção supera em 10,5 milhões de toneladas a safra anterior, o que significa um aumento de 9,3%. Desde a safra de 1990/1991, a produção aumentou em 66,6 milhões, ou 115,2%. "Isso demonstra uma clara tendência de que a produção brasileira será cada vez maior", acredita Ferreira. De acordo com Ferreira, esse número só não será alcançado caso ocorra grandes variações climáticas. "As chuvas que precisávamos em dezembro já ocorreram. Fomos até conservadores na nossa previsão, acredito que a tendência é que esse número não só será alcançado como superado" afirma. Ferreira ressalta que, embora o levantamento leve em conta as precipitações do final de janeiro, ele ainda não reflete o que pode acontecer com a estiagem no nordeste, principalmente nos estados da Bahia, Alagoas e Pernambuco. (Fonte: Investnews)
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