O Grupo CEEE está planejando atualizar suas hidrelétricas e aumentar a capacidade de geração de energia desses complexos. O plano de recuperação e de repotencialização das usinas deverá ser finalizado até 2014.
O cronograma é importante porque em 2015 a maioria das hidrelétricas da empresa terá que discutir a prorrogação dos seus contratos de concessão. As usinas que pertencem totalmente ao Grupo CEEE (sem contar a participação acionária da companhia em outros empreendimentos) somam hoje uma capacidade instalada de 910,6 MW de potência (cerca de 25% da demanda média de energia do Rio Grande do Sul). A repotencialização poderá acrescentar de 70 MW a 80 MW a esse parque gerador. Serão envolvidas na iniciativa as usinas de Jacuí, Ijuizinho, Bugres, Forquilha, Guarita, Santa Rosa e Ernestina.
Somente Ijuizinho, localizada em Eugênio de Castro, deve passar de uma potência de 1 MW para 15 MW. “É praticamente uma nova usina”, salienta o diretor de Geração do Grupo CEEE, Sérgio Souza Dias. Ele adianta que está em estudo a captação de créditos de carbono com a ampliação. O diretor acredita que os projetos são adequados a obter o benefício, pois elevam a capacidade de geração sem aumentar a área alagada.
Já na modernização das hidrelétricas, cerca de R$ 20 milhões deverão ser empregados na recuperação de equipamentos ao longo de 2010. A renovação dos complexos implicará trocas de partes de geradores, transformadores, tubulações, entre outras ações. A usina mais nova do Grupo CEEE, Itaúba, é de 1978, enquanto a mais antiga, a Toca, instalada em São Francisco de Paula, em 2010 completa 80 anos.
Dias revela que a companhia também tem a intenção de desenvolver novos estudos em outras fontes de geração como: eólica, queima de lixo e biomassa (casca de arroz, madeira etc). Na energia eólica, além de ser sócia da Elecnor/Enerfin na construção de parques em Osório e Palmares do Sul, o Grupo CEEE pretende instalar ainda este ano dois pontos de medição de ventos. Inicialmente, os estudos deverão ser realizados nas regiões de Rio Grande e Candiota. O diretor de geração acrescenta que pesquisas com carvão deverão ser realizadas.
Demanda industrial puxou alta no consumo em fevereiro
O consumo de energia elétrica na área do Grupo CEEE subiu 12,34% em fevereiro de 2010, quando comparado com o mesmo período de 2009. A maior elevação, em todos os segmentos, foi registrada pela companhia no consumo industrial, com índice de 35,39%. No mês de janeiro, o percentual dessa classe, em relação a janeiro do ano passado, também já havia sido alto: 23,73%. Conforme o mesmo relatório, e a mesma base de comparação, nas fatias comercial e residencial, também houve elevação no consumo, com marcas de 10,5% e 13,0%, respectivamente.
Segundo o presidente do Grupo CEEE, Sérgio Camps de Morais, o expressivo consumo industrial que vem sendo verificado nos últimos meses é um importante termômetro, que comprova a retomada do desenvolvimento do Estado, com uma produção industrial em ascensão. Camps analisa que essa situação vem trazendo reflexos também aos índices apontados pelos outros segmentos de consumo de energia. “Um deles é o residencial, em que a redução do IPI à linha branca facilitou as condições de acesso a equipamentos como ar-condicionado, os quais foram intensamente usados em função do calor excessivo deste verão”, acrescenta.
O Grupo CEEE atende diretamente a 1,45 milhão de consumidores em 72 municípios, incluindo Capital, Litoral Norte e Sul e regiões Centro-Sul e Campanha. O relatório de mercado da empresa aponta também que 33,35% da energia foi consumida, em fevereiro, pelo segmento residencial que representa 84% do mercado total. A fatia do comércio - 8% do total de consumidores - usou 26,79% da energia e a indústria (1%) outros 19,13%.
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luni, martie 08, 2010
Grupo CEEE amplia capacidade de usinas
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